Talvez, para alguém que acabou de abrir um pequeno comércio ou começou a investir em equipamentos novos, olhar um refrigerador comercial pela primeira vez seja pura novidade. Brilhante, moderno, silencioso. Mas um detalhe, quase sempre discreto, pode fazer uma diferença enorme nas contas do mês: o selo Procel. E não é só uma questão de aparência — o tal selo vem com letras, geralmente “A” ou “B”, e, acredite ou não, essa pequena letra muda tudo na história de quem faz contas apertadas ou busca estabilidade no negócio.
Antes de escolher entre selo Procel A ou B, é bom saber um pouco mais sobre o que eles realmente indicam para os aparelhos de refrigeração comercial. Vou tentar compartilhar aqui uma visão completa — às vezes até um pouco pessoal — sobre como esse selo mexe não só com números, mas com hábitos e decisões das pessoas. E, claro, de empresas como a MaqLav, que vive diariamente o impacto dessas escolhas junto aos clientes.
O que é o selo Procel e por que ele existe
A história do selo Procel já faz parte do cotidiano de quem trabalha com aparelhos elétricos no Brasil. Criado em 1993, o selo Procel — Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica — nasceu para orientar consumidores sobre o consumo de energia dos aparelhos. Sua ideia é quase simples:
Indicar, de forma clara, quem consome menos energia.
Parece básico, mas não é. Em um comércio, seja restaurante, padaria ou lanchonete, energia é custo fixo. E, com tantos aparelhos ligados por horas a fio, escolher sabendo o que cada selo significa pode poupar surpresas bem desagradáveis no fechamento do caixa.
Como o selo Procel faz a avaliação
Não é um processo de adivinhações ou palpites. O INMETRO — Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia — é quem testa e classifica os aparelhos, de acordo com o quanto consomem em funcionamento. Refrigeradores, freezers, balcões refrigerados e outros equipamentos são avaliados em laboratórios. No final, recebem uma nota de “A” (melhor) até “E” (pior, atualmente raro de ver nas lojas).
- Selo Procel A: Consome pouca energia frente ao desempenho. É o que as marcas e consumidores geralmente preferem.
- Selo Procel B: Um pouco menor que o topo, mas ainda considerado bom. Costuma consumir um pouco mais de energia em comparação ao A.
Pode parecer pouca a diferença. Mas é daqueles casos em que “um pouquinho” se transforma em muito com o passar dos meses — principalmente em um negócio que não pode parar.
A diferença prática entre selos A e B no dia a dia
Agora, talvez você se pergunte: existe mesmo tanta diferença assim? Eu diria que sim e não — depende do ponto de vista.
Consumo de energia: a diferença que pesa no bolso
Vamos às contas rápidas. Um aparelho com selo A foi testado e comprovadamente consome menos energia do que um B, sempre pensando em desempenho semelhante. Por exemplo, dois balcões frigoríficos de tamanho igual, um selo A e outro B. Durante um mês, o A pode representar de 10% a até 30% de economia na conta de energia. Isso não é chute — é uma média baseada em medições oficiais.
- Se o equipamento consome 150 kWh/mês (selo A) e outro consome 200 kWh/mês (selo B), a diferença anual pode superar 600 kWh.
- Com a tarifa média de energia (supondo R$ 1,20/kWh), a economia pode ultrapassar R$ 700 ao ano (considerando apenas um aparelho).
O que parece detalhe na etiqueta, vira diferença real na fatura no fim do mês.
Desempenho e durabilidade: será que muda alguma coisa?
Muita gente pensa que a classificação A “esforça” menos o aparelho. Em partes, sim. Os fabricantes buscam tecnologias melhores de isolamento, motores mais modernos, uso de gases refrigerantes mais eficientes… O resultado disso é, geralmente, um equipamento que esquenta menos e sofre menos desgaste.
Já vi vários clientes da MaqLav comentando que, depois de trocar um aparelho antigo (geralmente B ou nem classificado) por um selo A, não só a conta caiu como o aparelho começou a dar bem menos trabalho. Ainda assim, não se deve pensar que todo selo A é imune a problemas. Manutenção continua sendo necessária. E isso é algo que vemos bastante no nosso atendimento — educação do usuário é tão importante quanto escolher a classificação correta.
Como o selo Procel impacta nos negócios
Quando se trata de uma residência, às vezes a diferença de selo pesa menos, pelo volume mais baixo de consumo. Em refrigeração comercial, porém, estamos falando de aparelhos que funcionam quase sem parar.
- Padarias com ilhas e vitrines refrigeradas ligadas 24h.
- Restaurantes que não desligam freezers nem durante a madrugada.
- Supermercados que dependem de temperatura estável para evitar prejuízos enormes com produtos estragados.
Nesses lugares, cada real economizado faz diferença no fim do mês. A conta anual chega fácil a valores que assustam. Por isso, para os clientes da MaqLav Mercês, por exemplo, esse costuma ser um dos primeiros pontos analisados na hora de pedir orçamento ou ajuda na reposição de equipamentos.
Os desafios do dia a dia
A teoria é simples. Mas, na prática, gostamos de acreditar que os aparelhos de selo B, por serem mais baratos na compra, podem compensar no balanço “entrada x saída”. Na maior parte dos casos, não compensa. Vamos ver alguns pontos que quase sempre aparecem na conversa:
- Preço de compra vs. preço de operação: Aparelhos B, às vezes, custam menos na loja. O problema é o custo oculto — a conta de energia ao longo dos anos cresce tanto que, muitas vezes, anula a vantagem inicial de pagar mais barato.
- Desvalorização e revenda: Equipamentos selo A costumam ser mais valorizados no mercado de usados. Quem já tentou vender sabe disso. O selo se torna argumento de venda.
- Impacto ambiental: Os aparelhos com selo A usam menos energia e, por isso, emitem menos gases do efeito estufa indiretamente. Para algumas empresas, isso pesa até em certificações ou políticas internas.
Por que a escolha ainda gera dúvidas
Por incrível que pareça, mesmo com todas essas informações disponíveis, a maioria das dúvidas dos clientes da MaqLav ainda gira em torno do selo Procel. A raiz disso talvez esteja em dois fatores: a comunicação nem sempre clara dos fabricantes e a velha tendência de buscar apenas o menor preço.
Algumas marcas aproveitam a confusão e acabam destacando características que, na verdade, não compensam o consumo maior. Ou fazem do preço baixo um chamariz irresistível. Isso acontece e faz parte. Às vezes, só aprendemos de verdade quando vemos a conta de energia subir ou quando algo essencial para o estoque estraga por falha no aparelho.
Detalhes técnicos dos selos A e B
Vamos tentar ser mais objetivos agora. O que, tecnicamente, diferencia um aparelho selo A de um selo B?
- Motores mais avançados (inversores de frequência, por exemplo) são mais comuns em aparelhos selo A.
- Melhor isolamento térmico — portas com vedação aperfeiçoada, paredes mais grossas, aproveitamento de materiais modernos.
- Gases refrigerantes menos agressivos e mais eficientes, como o R-600a em vez do R-134a em alguns modelos.
- Menor ruído e menor aquecimento do motor, o que também contribui para menos manutenção.
Já os aparelhos selo B podem não trazer tais melhorias. Às vezes, são modelos mais antigos, tecnologia já de alguns anos atrás ou corte de custos para manter o preço mais baixo.
É curioso pensar que, em muitos casos, um aparelho selo B ainda pode ser muito melhor do que um modelo sem nenhuma classificação. Mas, diante do mercado atual, o selo A acabou virando o mínimo para quem precisa garantir alguma vantagem.
Quando faz sentido optar por um aparelho B
Pode acontecer, em algumas situações, de a escolha do selo B fazer sentido. É raro, mas pode ocorrer:
- Negócios temporários, que não ficarão muito tempo em operação.
- Ambientes onde o uso diário será muito abaixo da média — por exemplo, um freezer de backup, ligado só em emergências.
- Curto-circuitos ou situações de urgência, onde o equipamento selo A não está disponível e o B é o único acessível.
Fora esses casos bem específicos, a dica — e a experiência de lugares como a MaqLav — mostra que o selo A compensa praticamente sempre.
Como identificar o selo correto e evitar erros
Grande parte das dúvidas aparece já na compra. Alguns clientes relatam para a MaqLav que nem sempre o selo está à vista. Outras vezes, a informação aparece apenas em manuais ou no site do fabricante. A situação ideal? O selo Procel deve estar fisicamente fixado na parte frontal ou lateral do aparelho. Caso não esteja, convém pesquisar o modelo no site do INMETRO ou consultar empresas especializadas.
Não se engane por selos “genéricos” ou promessas vagas de economia.
O selo Procel é oficial, com referência clara ao INMETRO, categoria (A, B, etc.), consumo em kWh por mês e informações adicionais, como modelo e fabricante.
Alguns mitos comuns sobre selo Procel em refrigeração comercial
Vale a pena falar de alguns mitos comuns — porque, se engana quem pensa que bastar ler a letra na etiqueta resolve tudo.
- “Selo A significa zero problemas com a conta de luz”. Não é bem assim. O uso incorreto (abrir a porta toda hora, manter o aparelho encostado na parede, não fazer manutenção) pode anular totalmente a vantagem do selo.
- “Os aparelhos selo B não prestam”. Não é verdade. Muitos modelos selo B são robustos e atendem bem, só não são o que há de mais avançado em economia. Podem funcionar muitos anos sem problemas — especialmente se bem cuidados.
- “Trocar todos os equipamentos antigos por A é sempre o melhor negócio”. Dependendo do uso e da expectativa do comércio, pode ser melhor planejar a troca gradual. Investir tudo de uma vez pode sobrecarregar o caixa.
- “Empresas especializadas só recomendam selo A porque querem vender mais caro”. O interesse é realmente mostrar o melhor custo-benefício — algo que acaba pesando não só no preço inicial, mas no ciclo total de uso do equipamento.
A relação entre manutenção, selo Procel e resultado final
Um aparelho, por melhor que seja, depende muito de como é instalado, usado e, claro, mantido. É aqui que projetos como a MaqLav Mercês se inserem. O selo A é recordista em recomendações, mas de nada adianta se o aparelho for instalado de qualquer jeito, sem nivelamento, ou se não recebe manutenção preventiva.
Na experiência da MaqLav, mesmo aparelhos selo B bem mantidos, limpos, com vedações trocadas regularmente, podem consumir menos energia do que um aparelho A largado à própria sorte, lotado além da capacidade e coberto de sujeira no condensador.
O selo é só o começo. O resto depende do dia a dia.
Por isso, muitas vezes, a visita de um técnico capacitado — seja para instalar ou para dar suporte — faz diferença não só no consumo, mas na vida útil do equipamento. Na MaqLav, grande parte dos atendimentos envolve orientar os clientes sobre práticas simples que prolongam a vantagem do selo A, mesmo em condições de uso intenso como na refrigeração comercial.
O futuro do selo Procel e as tendências em refrigeração
Vale uma pequena pausa para pensar no futuro. Temas como economia de energia e impacto ambiental vão, aos poucos, tornando o selo Procel ainda mais visível. Há tendências de regulamentação que podem dificultar ou até impedir a venda de aparelhos B em alguns mercados. E, claro, novas tecnologias surgindo o tempo todo: refrigerantes naturais, motores ainda mais silenciosos, sensores de abertura de porta, painéis solares para complementar o consumo.
O consumidor, cada vez mais exigente (e com acesso à informação), pressiona para que empresas invistam só no melhor. Já notamos isso até nos pedidos de orçamento feitos na MaqLav. A busca por aparelhos de selo A cresce a cada ano, e, quem fica de fora, acaba vendo seus custos subirem enquanto a concorrência aproveita as novidades.
Considerações finais
Pare por um momento e pense: entre gastar um pouco menos na compra ou gastar mais todos os meses com energia, qual é a conta? O selo Procel A representa, para muitos negócios, a busca constante não apenas por menores custos, mas também por confiabilidade, menor impacto ambiental e reconhecimento do consumidor.
Pode não parecer uma decisão urgente. Mas, como profissionais da MaqLav vêm observando há anos, é o tipo de escolha que se paga com o tempo — seja na redução da conta de luz, seja na longevidade dos equipamentos, seja até na reputação do negócio.
A diferença entre selo Procel A e B não está só na etiqueta: está no resultado que aparece mês a mês.
Se você ainda tem dúvidas sobre qual escolher, ou quer orientação de quem vive de perto a rotina dos comércios, procure uma empresa que entenda desse universo, como a MaqLav Mercês. Nossos técnicos ajudam a equilibrar teoria e prática, oferecendo sempre soluções sob medida, seja para orientar uma compra, instalar, fazer manutenção ou até mostrar, no detalhe, como pequenos hábitos multiplicam sua economia.
Está pensando em trocar ou manter seus equipamentos de refrigeração comercial? Agende uma visita com a MaqLav, sem custo extra, e garanta que o selo certo também represente economia no seu bolso. Conheça nossos serviços e faça parte de empresas que cuidam do negócio nos detalhes que realmente importam.